segunda-feira, 23 de junho de 2014

“Mare Nostrum” na Galeria de Arte do Casino Estoril

            Cascais vive do mar. Não que a sua população seja maioritariamente piscatória – nunca o foi! – mas porque o mar abraça a sua paisagem e, como escreveu Frei Nicolau de Oliveira em 1620, são as brisas que sopram do oceano que lhe aquecem invernos e lhe amenizam a quentura dos verões.
            Natural era, pois, que, no âmbito das comemorações dos 650 anos da elevação de Cascais a vila, uma exposição de arte – pintura, escultura, fotografia… – mostrasse como, afinal, também o mar era boa fonte de inspiração.
            E a exposição aí está, sob o nome de “Mare Nostrum”, «o nosso mar», este que faz parte das nossas vidas.
            Foi inaugurada na quinta-feira, 19 de Junho, na Galeria de Arte do Casino Estoril. E dela fazem parte trabalhos de trinta artistas que habitualmente ali expõem ou expuseram. Citemos alguns: Nadir Afonso (a recordar os magníficos azulejos com que se adornou a passagem subterrânea do Parque Palmela para o paredão); António Joaquim, que, em dia de inspiração, pintou «uma excepcional Baía de Cascais»; Paulo Ossião e as suas aguarelas de transparente azul, a mostrar como não há uma costa assim em parte nenhuma do mundo; Nélio Saltão, em pintura ‘azulejada’ do azul do mar, painel de múltiplas tonalidades; Manuel Ai Quintas desfraldou velas no mar do Guincho; e aprecia-se aquele fabuloso «Mar de espuma» de Gustavo Fernandes; e os tons acastanhados, em aguarela, de João Feijó (bem sugestiva a sua Praia do Guincho!...).
            Uma mostra a visitar até 23 de Julho.
            Patente todos os dias, das 15 às 24 horas.

Publicado em Cyberjornal, edição de 23-06-2014:

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