domingo, 17 de março de 2013

XIII Oficina de História debateu o Património Cultural Imaterial

      Numa iniciativa do Departamento de História da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, decorreu ontem, 14, das 18 às 22 horas, em Lisboa, a 13ª edição da Oficina de História, dinamizada pelo seu director, o Doutor Teotónio R. de Souza, e dedicada, desta vez, ao tema do Património Cultural Imaterial.
      A anteceder os trabalhos propriamente ditos, celebrou-se um protocolo entre a COFAC, entidade proprietária da Universidade, e a Câmara Municipal de Torres Vedras visando o estabelecimento de uma plataforma conjunta de estudo e valorização das chamadas «Linhas de Torres». Na circunstância, o Doutor Manuel Damásio, presidente do Conselho de Administração da COFAC, teceu amplas considerações acerca do papel da Universidade na conjuntura actual, como promotora de conhecimento e formadora de técnicos. Por seu turno, a Dra. Ana Umbelino, vereadora da Cultura do referido Município, deu conta não apenas da importância patrimonial e significado histórico-cultural das fortalezas e do seu espaço envolvente mas também do rol de iniciativas a que a sua Câmara lançou mãos para as reabilitar e tornar também pólos de atracção turística e cultural.
      Registaram-se, depois, as seguintes intervenções:
      – José d’Encarnação referiu-se ao papel dos documentos epigráficos como manifestações do Património Cultural Imaterial (a escrita, a língua, as crenças, os costumes, os repentes do quotidiano…);
      – Luís Marques abordou as iniciativas que têm sido levadas a cabo (e as que não têm sido..) para a valorização, entre nós, do património cultural imaterial;
      Vítor Manuel Veríssimo Serrão, com sugestivos exemplos, mostrou como na História da Arte o Património Imaterial se encontra bem patente;
      – Alexandre Weffort falou de «Memórias no Cante vestígios do passado na cultura imaterial», sobre as características singulares do cante alentejano, levando-nos, por exemplo, a partilhar bons momentos do trabalho de pesquisa efectuado por Michel Giacometti;
      Ana Cristina Martins mostrou «As intangibilidades no conhecimento do passado», centrando-se, de modo especial, no estudo do mundo da Arqueologia.
      finalmente, Maria Adelina Baptista Amorim levou-nos, por seu turno, a apreciar a grande vitalidade d’«O culto antoniano no espaço lusófono».

Publicado em Cyberjornal, 16-03-2013:

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