quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A dar que falar!...

             Foi, sem dúvida, uma consolação ter havido tantas oportunidades, na quadra natalícia e perto dela, de ouvir falar de S. Brás. Diversas foram as reportagens televisivas, sempre de elevado nível e a mostrar o que é mais típico das nossas gentes, das nossas tradições, do nosso viver quotidiano. E foi bom!
            Claro que – «água mole em pedra dura…» – nunca será de mais salientar quanto tudo isso se deve também ao dinamismo da equipa do Gabinete de Imagem, Documentação e Informação do Município, que não se cansa de dar conta de todas as iniciativas tanto as directamente ligadas à autarquia como as que partem do entusiasmo de colectividades e de particulares, indistintamente, porque se compreendeu – e bem! – que é nessa actividade conjunta que reside o segredo do sucesso.
            Como já tive ensejo de escrever, a imagem que ora passa é a de um concelho que «mexe», que vai à frente, que não se deixa desanimar! E qual o sucesso maior que se poderia almejar? Que cada vez mais gente viesse viver para o concelho; que cada vez menos casas estivessem desabitadas durante boa parte do ano; que se recuperassem as que ameaçam ruir; que a comunidade estrangeira residente não diminua, antes aumente, mercê de adequada promoção do conchego que este barrocal são-brasense indubitavelmente tem para oferecer.
            Longe do bulício das grandes cidades! Não foi por mero acaso que, juntamente com Lagos, Silves e Tavira, S. Brás criou a Associação Cittaslow Portugal, visando mostrar que o desenvolvimento das comunidades locais deve ser baseado «na capacidade de partilhar e reconhecer as suas especificidades intrínsecas, recuperá-las, divulgá-las e vivê-las profundamente». Longe desse bulício, sim, mas suficientemente perto também, para dessas urbes poder usufruir dos equipamentos complementares que não possui.
            Uma campanha, pois, a prosseguir sem desfalecimento, no plano interno e no estrangeiro, sem receio de parecer lugar-comum: «É bom viver em S. Brás!».
 
[Publicado em Notícias de S. Braz (S. Brás de Alportel), nº 194, 20 de Janeiro de 2013, p. 15].

 

 

                                  

           

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