terça-feira, 10 de maio de 2011

Estamos por aí…

Rancho da Musical
Já nestas páginas se noticiou, mas não se me levará a mal se voltar à informação, dada, a meu ver, a sua importância: o Rancho Coral e Coreográfico festejou os seus 50 anos. Podem ver-se no Facebook (Sociedade Musical Cascais) o álbum de fotografias que documentam o que foi essa sessão. Além dos discursos da praxe, houve entrega de emblemas comemorativos e de camisolas aos membros que têm levado o nome de Cascais não apenas aos turistas que nos visitam mas também ao Brasil e a vários cantos do mundo. A exposição documental na sede da Sociedade, ali no Alto da Pampilheira, é disso eloquente testemunho.
E que lhes não faltem meios e entusiasmo para prosseguir!

Necrologia
Pode parecer estranho, mas é seguramente a secção dum jornal local que mais contribui para criar comunidade.
Em Cascais, agora, com frequência só sabemos que alguém morreu, muito tempo depois de o passamento ter ocorrido. Creio que não seria nada difícil, com o apoio das agências funerárias operantes no concelho.

Nascente na Praia da Duquesa
Fiquei admirado, pois tanta vez por ali passara e nunca de tal me dera conta. Em período de maré baixa, vê-se perfeitamente a nascente de água doce que brota na ponta ocidental da Praia da Duquesa. Confirmou-me o empregado de mesa de um dos restaurantes que, no Verão, amiúde a Polícia Marítima até tem de vedar o sítio, para os banhistas se não enterrarem lá.

Fez um acordo com o extinto IPPC
Há, na RDP, antes da 9 horas, «Lugares-comuns», um breve mas assaz interessante apontamento de Mafalda Lopes da Costa, que explica a origem e significado de frases do nosso dia-a-dia, sobre cuja razão raramente nos interrogamos.
A RTP, com Diogo Infante, Maria Flor Pedroso e um convidado, semanalmente nos ensinam a arte de bem falar, corrigindo erros, explicando grafias: é o “Cuidado com a Língua!", às segundas-feiras, em horário nobre, imediatamente após o Telejornal.
Boas iniciativas, a aplaudir.
Aqui vai, agora, uma achega, que por várias vezes se vê: a utilização do ex- ou do antigo. Outro dia, no painel introdutório de uma exposição, dizia-se que ela fora começada a programar com o extinto IPPC. Também não é raro ler-se: isto é obra do ex-presidente da Câmara. Se lermos com atenção, verificamos o erro: não se pode programar nada com uma entidade extinta; quando se programou ela estava bem viva! Por isso, basta dizer que houve colaboração com o IPPC. Do mesmo modo, determinada opção política não foi, seguramente, obra de um ex-presidente, mas sim de alguém enquanto presidente.


Publicado em Jornal de Cascais, nº 265, 04-05-2011, p. 6.

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